O novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida entregou, no dia 12/05 ao ministro da Economia, Paulo Guedes, um documento pedindo estudos para a privatização da Petrobrás. O coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, afirmou que, caso o presidente Jair Bolsonaro (PL) “ouse pautar a privatização da Petrobras”, a categoria entrará imediatamente em greve e será a maior greve da história da categoria.
Guedes, ao receber o pedido, disse que iria encaminhá-lo para a Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos. Os planos do governo são também analisar a possibilidade de privatização da Pré-Sal S.A. (PPSA), que é responsável pela comercialização do óleo e do gás extraídos do pré-sal.
De acordo com analistas do setor uma eventual privatização da Petrobras não ajudaria a baratear a gasolina e o óleo diesel e ainda poderia levar a um aumento nos preços.
A principal razão é que, com o controle estatal, a companhia ainda é capaz de absorver alguma volatilidade do valor do petróleo no mercado global e praticar preços abaixo da paridade internacional. É o que tem ocorrido nos últimos meses, segundo especialistas e concorrentes. Eles dizem que, apesar dos seguidos reajustes nas refinarias, a petroleira ainda não repassou ao mercado interno todo o aumento ocorrido no mercado do petróleo.
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