O novo aumento do diesel acendeu o alerta no Palácio do Planalto. Membros do Governo entraram em contato com líderes da categoria para tentar impedir que um movimento grevista aconteça nos próximos dias.
A informação é que o governo busca manter um nível de aproximação com os trabalhadores. Entretanto, a avaliação dentro do Palácio do Planalto é de que não é possível manter a proximidade sem dar uma garantia de melhoria na situação para os caminhoneiros.
O Ministério da Economia discute a possibilidade de aplicar novas medidas, visando dar um alívio para os trabalhadores neste momento. Como estamos em ano de eleições, a avaliação entre os membros da pasta, é de que qualquer medida precisa ser apresentada o quanto antes, para evitar qualquer problema com as leis eleitorais.
Uma das possibilidades analisadas pelo Governo é corrigir a tabela do frete com mais frequência. Hoje, as correções ocorrem sempre a cada seis meses. Outra ideia que está em discussão é reduzir a burocracia de alguns pontos como o registro na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), e diminuir os custos no emplacamento de caminhões.
Nenhuma das práticas citadas estão oficializadas de fato. O Governo ainda não confirma nenhuma mudança e lembra que todos os pontos ainda estão em fase de discussão. De toda forma, informações de bastidores apontam que o Planalto quer dar uma resposta para os caminhoneiros ainda neste mês de maio.
Aumento do diesel
Na última segunda-feira (9), a Petrobras anunciou mais uma elevação no preço médio do litro do diesel. O valor subiu de R$ 4,51 para R$ 4,91. Um aumento de 8,87%. As alterações começaram a valer desde a última terça-feira (10).
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